Presidente do CRC-SE abordou na palestra pontos difusos do ICMS
O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sicofase) e o Sindicato dos Lojistas de Sergipe (Sindilojas) deram sequência no dia 23 de fevereiro, ao ciclo de palestras, iniciado em dezembro 2015, com a finalidade de promover a capacitação e orientação do empresário sergipano. O evento aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na rua de Santa Luzia, 571 e a palestrante foi a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe, Ângela Andrade Dantas Mendonça, que abordou o tema “Melhor Compreendendo as Novidades da Legislação Tributária – Fornecendo oportunidades para o empreendedor”.
O evento foi aberto pelo presidente do Sicofase, Alex Cavalcante Garcez, que em rápidas palavras disse que a finalidade principal do ciclo, é instruir melhor o empresário do segmento de medicamentos, no tocante ao ICMS e sobre a questão da farmácia clínica. “Novos temas estão surgindo, principalmente relacionados ao ICMS e com certeza, esse ciclo de palestras aumentará o grau de conhecimento do farmacista. Isso serve para que ele não fique pensando, que comprando e vendendo, está sabendo fazer negócios. Estamos juntos em busca de soluções para esses e outros problemas”, afirmou.
Na sua palestra, a contabilista Ângela Dantas abordou diversos temas ligados ao ICMS, principalmente os relacionados à Emenda Constitucional 87/2015, que introduziu algumas mudanças na sistemática de reparte na partição dos tributos desse imposto. “A principal mudança podemos dizer, que foi entre o imposto que é cobrado e que antigamente ficava só na origem, e agora, vem também uma parte para o Estado destino”, ressaltou.
A palestrante disse também, que um dos principais problemas enfrentados pelos empresários junto à Secretaria da Fazenda (Sefaz), é com relação à grande quantidade de legislação e de exigências de obrigações acessórias. “A legislação é muito complexa e a Sefaz não disponibiliza de um parque completo de tecnologia, apesar de já ter melhorado muito, mas ainda faltam diversos pontos para que essa complexidade tributária seja melhor entendida”, pontuou.