Mercado Aberto: Degrau Abaixo
Folha de S.Paulo
Colunista: Maria Cristina Frias
O faturamento do setor farmacêutico no Brasil teve queda de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 9,3 bilhões) atingindo US$ 28,1 bilhões de 2013 a 2015, segundo dados da IMS Health compilados pela Interfarma (entidade da indústria farmacêutica de pesquisa).
Isso fez com que o país perdesse uma posição no ranking das nações que detêm os maiores mercados do segmento no mundo.
O Brasil saiu do sexto lugar, em 2013, e agora ocupa a sétima colocação. Estados Unidos (1º),China(2º)e Japão (3º) estão no topo da lista.
No período, para a Interfarma,o câmbio desfavorável impulsionou a queda. “No mercado interno, o setor registra um crescimento de dois dígitos, mas a valorização do dólar forçou o resultado negativo”, explica Pedro Bernardo,diretor da associação.
A entidadeprojetava que o Brasil conseguiria,nospróximos três anos, alcançar a quarta posição.“Agora, a meta não é nem crescer, mas manter o mercado nacional na mesma colocação”, diz.
O varejo representa cerca de 75% do mercado farmacêutico brasileiro.