Fonte: Portal Investimentos e Notícias – Para ampliar o portfólio na área de Sistema Nervoso Central, o Aché Laboratórios lançou o Dual. O produto será comercializado em caixas com 30 cápsulas com 30mg ou 60mg de Cloridrato de Duloxetina.
De acordo com o psiquiatra Stevin Zung, gerente médico do Aché, a duloxetina apresenta um espectro de tratamento maior do que os inibidores seletivos da receptação da serotonina, classe de antidepressivos bastante utilizada na atualidade. Isso porque a duloxetina é um inibidor de receptação da serotonina e noradrenalina (IRSN), possibilitando o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG), fibromialgia, dor neuropática diabética e estados de dor crônica associados à lombalgia e à osteoartrite do joelho.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2013 colocam a dor lombar, depressão e ansiedade no topo do ranking das doenças que mais estão presentes proporcionalmente aos anos vividos da população brasileira. E segundo Zung, as patologias apontadas pela OMS são justamente aquelas que podem ser tratadas com a duloxetina.
Tratamento integrado
Segundo o estudo de revisão de Matthew Bair, da Universidade de Indiana (EUA), 65% das pessoas que apresentam depressão e transtorno de ansiedade têm queixas dolorosas. Dor crônica também está presente em até 70% dos pacientes com depressão e ansiedade, segundo a literatura médica.
“A duloxetina possibilita o tratamento integrado e é a opção mais eficaz quando os pacientes apresentam sintomas depressivos e dolorosos associados. Ela também pode ser prescrita quando as patologias estão presentes de forma isolada e é o único antidepressivo aprovado para quadros dolorosos crônicos, podendo ser utilizado por várias especialidades médicas, como os neurologistas para tratamento de neuropatias, os reumatologistas para o tratamento de fibromialgia e os ortopedistas para a dor crônica”, explica o especialista.
A duloxetina apresenta segurança comprovada por diversos estudos clínicos, tendo sido aprovada inicialmente pela Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, em 2004. Posteriormente, foi validada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.
Alerta para o problema
Em 2020, estima-se que a depressão será a segunda causa de incapacitação no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, de acordo com a OMS. Segundo dados do sistema de mortalidade do Datasus, publicado em 2014, o número de mortes relacionadas à depressão cresceu 705% no Brasil, nos últimos 16 anos. Estão incluídos na estatística casos de suicídio e outras mortes motivadas por problemas de saúde decorrentes de episódios depressivos. Em 2012, 28 pessoas morreram por dia no Brasil somente decorrente de suicídio.
Segundo a OMS, a maioria dos que sofrem de depressão não recebe tratamento: seis a cada dez na América Latina não procuram ou não conseguem qualquer suporte. Para o especialista, vencer o preconceito é fundamental para tratar a depressão e evitar complicações. “Uma vez detectada a doença, as pessoas devem buscar tratamento urgente”, afirma o especialista.
Além do suicídio, a depressão também pode levar a outras doenças físicas, como hipertensão arterial sistêmica, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, câncer, diabetes tipo 2 e obesidade mórbida. Isso porque a depressão leva à piora do autocuidado com a saúde, além da sua forte relação com os sistemas imunológicos, nervoso e endócrino.
Nome do produto: Dual;
Princípio ativo: Cloridrato de Duloxetina;
Apresentação: cápsulas com 30mg ou 60 mg;
Indicação: tratamento de Transtorno Depressivo Maior (TDM), Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG), fibromialgia, dor neuropática diabética e estados de dor crônica associados à lombalgia e à osteoartrite do joelho.
(Redação – Agência IN)